De madrugada ganho o rumo do potreiro Que o bragado piqueteiro sabe aonde dorme a tropilha Começa o dia na fresca da escuridão mas logo o sol de verão Nos vem rachando o sombreiro
O capataz ! Me chamo aqui da estancia que sou de toda confiança E me vim pra ganha uns pila de peão por dia Com boia arreio e galpão nesta parelha de alazão Eu não vejo hora ou distancia
Rancho emprestado na volta do corredor Eu to de peão por dia na estancia do parador "temo" de peão por dia na estancia do parador
O seu vilmar home dos quatro costado Já viu que o banho do gado não passa dos vinte dia No aparado deste mormaço sem trégua Tem terneiro nas macega já de umbigo abichado
O carrapato pinta papada e viria e pra banhar gado De cria requer jeito e paciência Bota tenência e não se aperta nas porteira E ainda ajudo estas terneiras a nadar com tao poucos dias
Rancho emprestado na volta do corredor Eu to de peão por dia na estancia do parador "temo" de peão por dia na estancia do parador
Deitando cerca levamo o gado pra água Que tem campo com as aguada que é só barro nos açude Passamo os dia passando soltando o peso no estribo Eu e mais três afetivo cuidamo dez invernada
Depois vacina compor cerca e bota sal Que lidar com os animal não é como se imagina Quem sabe em março inda que vá mermando a lida O patrão não me convida pra pega de peão mensual
Que eu so de toda confiança e me vim pra pra ganha uns pila Eu to de peão por dia na estancia do parador Deitando cerca levemo gado pra água Eu to de peão por dia na estancia do parador Eu e mais tres afetivo cuidamo dez invernada Eu to de peão por dia na estancia do parador Passamo os dia soltando o peso no estribo Eu to de peão por dia na estancia do parador O patrão não me convida pra pega de peão mensual Eu to de peão por dia na estancia do parador
Compositor: Sergio Carvalho Pereira ECAD: Obra #17383449 Fonograma #867147