O sol da manhã rasga o céu da Amazonia Eu olho Belém da janela do hotel As aves que passam fazendo uma zona Mostrando pra mim que a Amazonia sou eu Que é tudo muito lindo Ouououou É branco, negro é indio ieieieieio
No rio Tiete mora minha verdade Sou caipira sede urbana dos matos Um caipora que nasceu na cidade Um curupira de gravata e sapato Sem nome, sem dinheiro uouououououo Sou mais um brasileiro ieieieieio
Olhando Belém enquanto uma canoa desce o rio Um curumim assite da canoa um boeing riscando o vazio Eu posso acreditar que ainda dá pra gente viver numa boa Os rios da minha aldeia são maiores que os de Fernando Pessoa .
Molhando meus olhos de verde floresta Sentindo na pele o que diz o poeta Eu olho o futuro e pergunto pra insonia Será que o Brasil nunca viu Amazonia E vou dormir com isso Ououououou Será que é tão difícil ? ieieieieio
Olhando Belém enquanto uma canoa desce o rio Um curumim assite da canoa um boeing riscando o vazio Eu posso acreditar que ainda dá pra gente viver numa boa Os rios da minha aldeia são maiores que os de Fernando Pessoa .
Compositor: Celso Viafora (AMAR)Publicado em 2006 (23/Jan) e lançado em 2005 (01/Dez)ECAD verificado obra #59051 e fonograma #1001889 em 13/Abr/2024 com dados da UBEM