"Só o bulfo do potro que se estremecera E uma queredeira solta pelo ar Como um rio tranqüilo, cai na cachoeira E um bagual ao tranco, rompe a corcovea, a, a, aaar Se assustou por nada ou se assustou da sombra Se tapeou na orelha e arrancou o buçal Quem tem cara solta, num lanção cabachos Macho contra macho, desce que é um tenda, a, a, aaal Desce que é um tendal Ah, estrela da espora, na noite do pêlo Estrela cadente que corre e se aninha, se aninha Que a tala do mango, clarão da tormenta troveja batendo Paleta e virilha, ah, estrela da espora ah, estrela da espora E o pala rasgado pelas japecangas E um taco da bota num coice e se foi E o campeiro cobra o prejuízo do potro A ferro de espora e a couro de boi, o, o, oooi Se vai um por pouco paciência e serviço Num potro que dava quase pra enfrenar Doma é como a vida do campeiro pobre Pra ganhar alguns cobres tem que forcejar a, a, aaar Tem que forcejar"