Rotina
A vida se contorce em cada esquina
Desesperadamente sem avisar
No limiar da noite que se aproxima
Sem pressa e sem demora, sem nunca falhar
A vida se encaixa na velha rotina
Definitivamente sem avisar
Na lei do que se move se elimina
Sem chance e sem piedade, sem se notar
E ao admitir que não se vê
Aquilo que não dá pra não notar
O ódio que comete a estupidez
Impõe o seu desejo de reinar
E vende o que não tem preço
E ascende na escuridão do medo
E se prende à solidez do mundo
Que se rende num silêncio profundo
Que nem dá pra suportar
Tudo que se faz até vencer
Nada que se espera ao perder
Aquilo que se pede pra cantar
O mesmo que se colhe ao plantar
Não vai, não vai crescer
Não vai se acolher
Enfim, é o que se foi
Ficou de novo pra depois
A vida se encaixa na velha rotina
Definitivamente sem avisar
Na lei do que se move se elimina
Sem chance e sem piedade sem se notar
E ao admitir que não se vê
Aquilo que não dá pra não notar
O ódio que comete a estupidez
Impõe o seu desejo de reinar
E vende o que não tem preço
E ascende na escuridão do medo
E se prende à solidez do mundo
Que se rende num silêncio profundo
Que nem dá pra suportar
E ao admitir que não se vê
Aquilo que não dá pra não notar
O ódio que comete a estupidez
Impõe o seu desejo de reinar
E vende o que não tem preço
E ascende na escuridão do medo
E se prende à solidez do mundo
Que se rende num silêncio profundo
Que nem dá pra suportar
Compositor: Rafael Mendes Francisco (Mederos)
ECAD: Obra #39234646 Fonograma #43726031Ouça estações relacionadas a Mederos no Vagalume.FM