RAP, falando
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Cinturão (Com Victor Xamã, Rincon Sapiência, Clara Lima e Cab)

RAP, falando


Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
É o Nill que tá na cabine, viu?
808 Vagabundo (?)
Músicas pra sair na mão
Mixtape Rap Falando, pega a visão
Haha
Cê não esperava, né?
Ó (808)
Puta que pariu (?)

E se eu já soubesse que a filha da puta
Ia roubar minhas neurose
No fim o que me importa, negão?
Bebendo do forte, fumando do brabo
Dois trago cê tosse o pulmão
Minha banca te entorta, cuzão
Rima cafona, bem dormida
Eu tô na insônia, pente cheio e punch brusca
Pra fugir do ofusca
O ego é um Fusca
Não gostou? Busca
O susta, o dado assusta, bato na fuça
Mas se cês quer filhão, então sem problema pra mim
Sim, vermes e leões compartilhando o camarim
Ganhei de longe, cês faz cópia na caneta
Falei: Escreve o que eu tô falando
'Cês levaram ao pé da letra
Cabritin', mastiga igual capim, sem careta
Pisaram no meu pasto, vão ver o boi da cara preta
Sente o aperto da jiboia
Antes me olhava com vazio
Hoje ela pergunta se tá frio ou é minhas joia
Morte de rato nós celebra o sacrifício
Faz a curva, abaixa o vidro e solta os fogos de artifício

Tô rimando pra caralho pra imitar o Kurt Sutil
V Xamã roubou o protagonismo desse sudestino vazio
Cara fechada, São Paulo não é Hollywood
Barras agressivas, Goldfinger virou Holyfield
Presa fácil então corre como antílope
O que te satisfaz, ter um sucesso e ser medíocre, fi?
Um freestyle basta e eu acabo com esses Mcs
Se força um pouco e capto esse ar competitivo e triste
Se pego o mic, eu amasso
Não me esforço muito e o clima fica embaçado
Acho engraçado, se afogaram no raso
Meu som bate nessa porra, a caixa danificada
Espalha pelas área como se fosse praga
A cena no meu bolso desse ano não passa
O importante é o brinde e não a bebida na taça
Nos meus olhos um incêndio, todos ficam de cara

Se não querem que eu lute, não pise no boot branco
Nem um pouco santo, a sensação é de assaltar um banco
Swingueira, Mete Dança, isso eu já cantei tanto
Vejo a cena de jejum, solta o beat que eu janto
Tenho fome, tô no giro, ciclone
Vida cara, tenho Lara, dona Ivone
Hey Joe, sem flow, então some
Seu flow nem é um flow, é um clone
Eu sobrevivi
A vida deu várias pancadas, nego, eu só devolvi
Falta de grana me assombrava, nego, eu só resolvi
Quem explora pra fazer lucro, não quer dividir
Isso é trilhas pra sair na mão e depois dar no pé
Os maloka tão cheio de fé, foco no cifrão
Na bala de ter uma grana na cor do café
A nossa motivação é ganhar o cinturão

Eu tenho notas em cima de notas
Inimigos e fofocas me rodeiam, me odeiam
Queriam mesmo me ver morta, na cadeia
Mas infelizmente eu tô vivona e tô de conta cheia
Foda-se essa cara feia, filho
Seu rap é desfocado e sem brilho
Nós é dedo no gatilho, o trem fora do trilho
Difícil é resolver esse empecilho
Mas se clarear pra nós é de 100 gramas a meio quilo
Visão de melhoria
Pra multiplicar e fortificar a minha família
Que sempre tá lá, quando eu não tô pá sem simpatia
A porrada come se tocar no nome dos cria
Se quiser brincar tem soco até o raiar do dia
Cês tão de guarda baixa, diretão na sua lata
Cruzado te tonteia, esquerdo te desmaia
O cinturão é meu, pra você é só vaia
Nadou num mar de soco e hoje vai morrer na praia

Hahahaha
Prrow
Confirmação de Idade

Esta letra possui restrição de idade, você deve ter mais que 18 anos para acessá-la.

Compositores: Ana Clara Silva de Lima (Clara Lima) (ABRAMUS), Danilo Albert Ambrosio (Rincon Sapiencia) (UBC), Guilherme de Campos Ambrosio, Lucas Borges de Souza (808 Luke) (ABRAMUS), Victor Garcia de Almeida (Victor Xama) (ABRAMUS)Publicado em 2024 (19/Jun) e lançado em 2024 (25/Jul)ECAD verificado obra #45357366 e fonograma #53774278 em 16/Ago/2024 com dados da UBEM

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