Ratos de Porão
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Vida de Magnata

Ratos de Porão


Ah, isso não tem nada a ver com amor
Esse sacana devia tá era satisfeito
Mas ele derruba tudo que ele mesmo constrói
Ele fica perdido no dia a dia
O dia a dia tá perdido no tempo
E o tempo já se perdeu no incompreensível

Eu não consto na lista de nenhum filho da puta
Que convida a história pra comemorar
Exuberantemente imundo o seu mundo
Chique pra caralho, eu nunca vou me igualar

Vida de magnata
Mordomia e mesa farta
Futilidade que alimenta a desgraça
Enquanto o povo se mata

Vítima do próprio mau agouro
O socielight já não tem pra quem pedir socorro
Do jeito que as coisas tão
Na velocidade que as coisas vão

O sonho e a realidade agora
Não passam de sua ilusão
Realidade nua e crua diferente da sua
Aqui só sobrevive quem é cria da rua

Eu não consigo conter o ódio que fode em mim
O mundo criou mas não forçaram em mim
A sociedade prega o bem mas alimenta o mal
Eu sei disso muito bem, eu anarquizo geral

Lixo bem perto, eu como bicho bem perto
Eu como lixo e o lixo são vocês
Grito o que expressa o que eu sinto
Que agulça o meu ódio que eu sinto por vocês

Não faça nada de errado deixe tudo pra mim
Eu sobrevoo sobre a morte como o abutre, sim
Somos migalhas, eu e você
Somos a porra e que se fodam todos eles

Vida de magnata, vida de magnata
Vida de magnata, vida de magnata
Enquanto o povo se mata, yeah

Compositores: Alexandre Magno Abrao, Thiago Raphael Castanho (Thiago)
ECAD: Obra #2393166 Fonograma #1282941

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