Muita verdade se esconde Entre o céu e a terra Cão que ladra não morde Bom cabrito não berra
Minha terra tem curíntias Onde canta o curió Não tem nada mais gostoso Que o pastel da minha vó
Pergunte ao velho colombo Que também usava franja Se galinha velha é boa Ou é melhor sua canja
Muito trabalho ele teve Você sabe como é Botar um ovo é facil Difícil é botar ele em pé
Tire o cavalo da chuva Que depois o sol esquenta Para curar um mau feito Use chá e água benta
Mosca com boca fechada E rato que roi a roupa Sexta-feira dia 13 Panela velha dá sopa
Um gato que é escaldado De água fria tem um medo Ensinar o pulo do gato Nem mais tarde e nem mais cedo
Teimoso como uma mula É o canguru saltador Aquilo que não tem cura Só pode ser mal de amor
Não olhe os dentes do bicho Se for um cavalo dado Falar mal, bater no peito Isso também é pecado
Pão de ló não deve dar Pra quem dentes não tiver Não discuta futebol E nem bata em sua mulher
O macaco no seu galho É preguiça o dia inteiro Barata que é esperta Não cruza o galinheiro
Periquito leva a fama Papagaio come milho O bolo não quer galocha E o trem só anda no trilho
A galinha do vizinho Fez isso a final de contas Bota ovo amarelinho Minhas quebradas são contas
Compositores: Joao Rubinato (Adoniran Barbosa) (AMAR), Rolando Boldrin (ABRAMUS)Editor: Central Difusora de Arte e Cultura Ltda. (AMAR)Publicado em 1989 (01/Nov)ECAD verificado obra #85716 e fonograma #55299 em 29/Out/2024 com dados da UBEM