Rosa de Saron

Dualismo

Rosa de Saron

Depois do Inverno


Tudo passa e os dias se estendem
Esperanças correm pelo chão
Dualismo eterno em nossa mente
O certo e o errado, o sim e o não

Atrás de tudo há sempre uma outra visão
Um beco estreito ou um vale numa imensidão
Um choro fraco mostra um momento de dor
Ou muitas vezes a esperança de um grande amor


Sentimentos fortes se misturam
As certezas perdem a razão
Nossos olhos falam mil palavras
E frases nunca mostram o coração

Virar a face para muitos é sair do chão
E que ser forte é fazer justiça com as mãos
Mas há loucuras que não esqueci jamais
Que compaixão, perdão me trouxe a paz


Do que é Deus
Poucos vêem
Pra viver
Pense nesse caos também
Pense nesse caos também


Opostos que se intercalam
Para sempre coexistirão
Geralmente é a dor que nos ensina
Que o momento bom não é em vão

Por muito tempo só admitia o sim
Mas foi o não que trouxe
Forças pra junto de mim
Eu vou sair do chão, pois não quero mais
A razão de frases feitas, que não satisfaz

Compositores: Rogerio Feltrin (Cazuza), Eduardo Matheus Affonso Faro (Duzinho), Guilherme de Sa
ECAD: Obra #1016580 Fonograma #791532

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