A cruz no chão Ao seu lado um carrasco e um martelo na mão Olhando os pregos e a multidão Sentiu grande vazio no seu coração Pegaram o mestre, deitarão sobre a cruz Abriram seus braços Não, não viram sua luz
Ergueram a cruz LĂĄ estava pregado, do mundo a luz Nenhum gemido, sequer soltou Todos viram em seu rosto a marca da dor Seu sangue jorrando, batendo no chĂŁo Viu em todos os homens Ah homens, a ingratidĂŁo
Mas nĂŁo se irou Pediu ao pai perdĂŁo, e o pai perdoou Rendeu seu espĂrito E chorou Sua cabeça tombou, tombou, tombou Sobre o peito caiu, caiu, caiu E morreu, morreu, morreu, morreu, morreu
Tudo silĂȘncio Nem as aves cantavam Nenhum som se ouvia Maria olhou "Tem alguma coisa errada" A tumba vazia Ela nĂŁo se lembrou Que era o terceiro dia
A tampa do tumulo estava caĂda Meu mestre jĂĄ tinha voltado a vida "Onde estĂĄ o meu mestre" Gritava maria "quem o escondeu? " E uma voz conhecida: "maria! " Se fez ouvir Quem procuras maria? Eis-me aqui, eis-me aqui Ao teu lado estou, estou, estou
Estou vivo Eu estou vivo Eu estou vivo
Allan Kardec morreu, mas eu estou vivo Buda morreu, mas eu estou vivo O Padre CĂcero morreu, mas eu estou vivo AristĂłteles morreu, mas eu estou vivo Eu estou vivo, vivo, vivo estou