Chuá Chuá
Deixa a cidade formosa morena
Linda pequena e volta ao sertão
Beber a água da fonte que canta
Que se levanta no meio do chão
Se tu nasceste cabocla cheirosa
Cheirando a rosa do peito da terra
Volta pra vida serena da roça
Daquela palhoça do alto da serra
E a fonte a cantar
(Chuá, chuá)
E as águas a correr
(Chuê, chuê)
Parece que alguém
Que cheio de mágoa
Deixasse quem há de dizer à saudade
No meio das águas rolando também
E a fonte a cantar
(Chuá, chuá)
E as águas a correr
(Chuê, chuê)
Parece que alguém
Que cheio de mágoa
Deixasse quem há de dizer à saudade
No meio das águas rolando também
A lua branca de luz prateada
Faz a jornada no alto do céu
Como se fosse uma sombra altaneira
Da cachoeira fazendo escarcéu
Quando esta luz lá na altura distante
Loira, ofegante no poente a cair
Dai-me esta trova que o pinho decerra
Eu volte pra serra, que eu quero partir
E a fonte a cantar
(Chuá, chuá)
E as águas a correr
(Chuê, chuê)
Parece que alguém
Que cheio de mágoa
Deixasse quem há de dizer à saudade
No meio das águas rolando também
E a fonte a cantar
(Chuá, chuá)
E as águas a correr
(Chuê, chuê)
Parece que alguém
Que cheio de mágoa
Deixasse quem há de dizer à saudade
No meio das águas rolando também
Compositores: Ary Machado Pavao (Ary Pavao), Pedro de Sa Pereira
ECAD: Obra #1464008 Fonograma #11434Ouça estações relacionadas a Sócrates (Doutor Sócrates) no Vagalume.FM