Sócrates (Doutor Sócrates)

Chuá Chuá

Sócrates (Doutor Sócrates)


Deixa a cidade formosa morena
Linda pequena e volta ao sertão
Beber a água da fonte que canta
Que se levanta no meio do chão

Se tu nasceste cabocla cheirosa
Cheirando a rosa do peito da terra
Volta pra vida serena da roça
Daquela palhoça do alto da serra

E a fonte a cantar
(Chuá, chuá)
E as águas a correr
(Chuê, chuê)

Parece que alguém
Que cheio de mágoa
Deixasse quem há de dizer à saudade
No meio das águas rolando também

E a fonte a cantar
(Chuá, chuá)
E as águas a correr
(Chuê, chuê)

Parece que alguém
Que cheio de mágoa
Deixasse quem há de dizer à saudade
No meio das águas rolando também

A lua branca de luz prateada
Faz a jornada no alto do céu
Como se fosse uma sombra altaneira
Da cachoeira fazendo escarcéu

Quando esta luz lá na altura distante
Loira, ofegante no poente a cair
Dai-me esta trova que o pinho decerra
Eu volte pra serra, que eu quero partir

E a fonte a cantar
(Chuá, chuá)
E as águas a correr
(Chuê, chuê)

Parece que alguém
Que cheio de mágoa
Deixasse quem há de dizer à saudade
No meio das águas rolando também

E a fonte a cantar
(Chuá, chuá)
E as águas a correr
(Chuê, chuê)

Parece que alguém
Que cheio de mágoa
Deixasse quem há de dizer à saudade
No meio das águas rolando também

Compositores: Ary Machado Pavao (Ary Pavao), Pedro de Sa Pereira
ECAD: Obra #1464008 Fonograma #11434

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