Sem você sou como um carro sem as rodas,
sem pneu, sem gasolina, sem farol sem direção...

Sem você sou como xícara sem alça,
uma casa sem telhado,
uma calça sem botão...

Sem você sou como cachorro sem dono,
um terneiro desmamado,
que levou um coice da vaca...

Sem você sou como um galo depenado,
um peão de ?pau?perado? com esta cara de babaca...

Sem você, sem você, sem você, sem você, sem você...
Ai aiai, ai aiai, ai aiai, sem você...
Não sou ninguém, ein ein ein, ein ein ein, ein ein
ein...
Sem você, sem você, sem você, sem você, sem você...
Ai aiai, ai aiai, ai aiai, sem você...
Não sou ninguém...

Sem você sou como xepa de cigarro,
sou uma lâmpada queimada,
motorista sem caminhão...

Sem você sou barco de casco furado,
passarinho de asa quebrada,
eu não sou cachorro não...

Sem você sou como um monte de bosta,
abandonado a beira da estrada,
como o mais vil dos dejetos fecais...

Esturricado pelo Sol,
e coberto de poeira...

Ai aiai, ai aiai, ai aiai...
Que nem as moscas querem mais...

Sem você, sem você, sem você, sem você, sem você...
Ai aiai, ai aiai, ai aiai, sem você...
Não sou ninguém, ein ein ein, ein ein ein, ein ein
ein...
Sem você, sem você, sem você, sem você, sem você...
Ai aiai, ai aiai, ai aiai, sem você...
Não sou ninguém...

Sem você sou como um monte de bosta,
abandonado a beira da estrada,
como o mais vil dos dejetos fecais...

Esturricado pelo Sol,
e coberto de poeira...

Ai aiai, ai aiai, ai aiai...
Que nem as moscas querem mais...

Sem você, sem você, sem você, sem você, sem você...
Ai aiai, ai aiai, ai aiai, sem você...
Sem você, sem você, sem você, sem você, sem você...
Ai aiai, ai aiai, ai aiai, sem você...
Não sou ninguém...