Meu samba tem muito axé Quer ver, vem dizer no pé Escute o som do tantã (Tem samba até de manhã)
Pra curar o desamor E a tristeza afastar Você que nunca sambou Se liga, tem que sambar
Meu samba é de arerê Quem samba não quer parar Na hora do vamo vê Meu samba é ruim de aturar
Tem o dom de resolver Deixa tudo no lugar Você que nunca sambou Se liga, tem que sambar
Vem ver, o meu povo cantar! Vem ver, o meu samba é assim Amor, você pode provar Mas deixe um pouquinho pra mim
É que eu sou malandro batuqueiro Cria lá do morro do Salgueiro Se não acredita Vem no meu samba pra ver O couro vai comer!
Laroiê, mojuobá, axé! Salve o povo de fé, me dê licença! Eu vou pra rua que a lua me chamou Refletida em meu chapéu O rei da noite eu sou Num palco sob as estrelas De linho branco vou me apresentar Malandro descendo a ladeira, ê, Zé! Da ginga e do bicolor no pé Pra se viver do amor pelas calçadas Um mestre-sala das madrugadas
Ê, filho da sorte eu sou Vento sopra a meu favor Gira sorte, gira mundo Malandro, deixa girar Quem dá as cartas sou eu, pode apostar!
O samba vadio, meu povo a cantar Dia a dia, bar em bar Eis minha filosofia Nos braços da boemia Me deixo levar Eu vou por becos e vielas Chegou o barão das favelas Quem me protege não dorme Meu santo é forte É quem me guia Na luta de cada manhã Um mensageiro da paz De larôs e saravás!
Compositores: Francisco Jose de Aquino (Francisco Aquino) (ABRAMUS), Marcelo de Cal Pedroza Motta (Marcelo Motta) (SOCINPRO), Wagner Clementino de Oliveira (Guinga do Salgueiro) (ABRAMUS)Editor: Edimusa (SOCINPRO)Publicado em 2022 (06/Abr) e lançado em 2022 (01/Abr)ECAD verificado obra #13462969 e fonograma #33476965 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM