A mente carregada e outro bomba no crânio; A batida pesada vai continuar segue o mesmo plano; O governo vai se foder, a polícia vai se foder; São os mesmos cérebros formando um paredão contra vocês.
O monstro criado trás o efeito necessário; O sangue tem que parar de escorrer e derrubar os canalhas falsários; Nas ruas extinção diversa, homicídio um mais feio que o outro; A mina morta impressiona com uma sessão de tiros no rosto; A cena fixada na mente vai te levar alguns segundos pro interior do seu subconsciente; Uma certa sensação estranha o envolve; A verdade que chega de forma fria, muita treta, muita morte; Imagine a fita toda tomada, a vossa casa sendo derrubada; Uma par de gringo no lugar dessa falsa Pátria; Os cachorros no poder ajoelhados, sofrendo a mesma tortura; Que é dada aos periféricos nas favelas, desvantagens das ruas; Parece que seu coração acelera se for a fundo na idéia; Que é capaz de ter o mesmo pensamento que o meu nessa letra; Que pode revolucionar com a união da periferia; HC lado leste CH o dia á dia.
(2x) A mente carregada e outro bomba no crânio; A batida pesada vai continuar segue o mesmo plano; O governo vai se foder, a polícia vai se foder; São os mesmos cérebros formando um paredão contra vocês.
As cenas que você vê diversas vezes na televisão; Trabalhador em momento de fúria, cega indignação; Discordância aumenta em várias partes do país; Cresce se alastra profundando como uma raiz; Do meu ponto de vista eu quero ver o pecado pegando fogo; Arruaça em nome da união, morro contra o todo; Criaram a polícia na década de 70; Pra matar os guerrilheiros e até hoje ela mata os da favela; Mais e mais, são as margens de um rio sujo; E não uma nação humilde que aceita tudo; E você que me escuta, assimile o que eu quero dizer; Vem pro rap dos maloqueiros que é pesado e exige poder; Mais que bravo a rima é pra acertar na cara do sistema; Quero ver o tombo, assistir a queda com decadência; Os escravizados e você brasileiro de fé; Morador de rua ou no seu barraco de madeira; Venha pra qualquer que vai trombar uma periferia; Moleque com nariz escorrendo; Pai de família no boteco bebendo; Foda-se a constituição, discrimina os que não têm dinheiro; Tratando com desrespeito o cidadão em completas ruínas.
(2x) A mente carregada e outro bomba no crânio; A batida pesada vai continuar segue o mesmo plano; O governo vai se foder, a polícia vai se foder; São os mesmos cérebros formando um paredão contra vocês.
A doença que chega no morro derruba homens que tinham respeito; No olhar, tenho mais é que lutar, não posso desistir; Um punhado de pedras mais uma vez conseguiu; Abalar o sistema nervoso, se debate, a língua enrolada ao sufoco; A overdose que põe pânico em todos; A revolução trás cenas drásticas; Seu pai, sua mãe sentiram na pele o que era ditadura; Cuidado ladrão que ela pode voltar, descontrole é geral; Quem quer melhoria bate de frente com o arsenal; O cárcere na rua hoje ta com cheiro de morte; O sumiço sem explicação, o poder que dá o bote; Você que me escuta, torço pela paz; Mas tenho um nó enroscado na garganta; Sentimento pra revolução, peso que me acompanha; Não concordo com o presidente e mídia falsa como sempre; Aquelas crianças cresceram e hoje HC contra o sistema; Parece que seu coração acelera se for á fundo na idéia; Que é capaz de ter o mesmo pensamento que o meu nessa letra; Que pode revolucionar com a união da periferia; HC lado leste DRR o dia á dia.
(2x) A mente carregada e outro bomba no crânio; A batida pesada vai continuar segue o mesmo plano; O governo vai se foder, a polícia vai se foder; São os mesmos cérebros formando um paredão contra vocês.
Compositores: Gilson Bezerra de Oliveira (Wgi), Nisio Ferreira da Silva (Aplique), Adriano Mendes de Freitas (Adriano) ECAD: Obra #21900694 Fonograma #26343182