Eu sou o filho caboclo do nosso país tão belo Respeito muito esta terra que amo, defendo e zelo Naquilo que não é meu as minhas mãos eu não relo Trabalho de sol a sol, o rancho é o meu castelo
De manhã muito cedinho as minhas mãos afivelo No cabo de uma enxada capino, e depois rastelo Coloco adubo e cavo os torrões eu esfarelo Semeio e espero a chuva que a Deus eu sempre apelo
No meu rancho tem fartura apesar de ser singelo E quando é fim de semana o meu alazão eu selo Saio em busca de alguém a quem meus planos revelo Se aceitar meu amor, com meus carinhos atrelo
No pomar a passarada cantando fazem duelo Sabia canta baixinho, pica-pau bate o martelo Sentando na sombra eu vejo a beleza de um cuitelo Assim é o meu brasil, o meu verde amarelo