Pra que mentir, fingir que perdoou? Tentar ficar amigos sem rancor? A emoção acabou, que coincidência é o amor A nossa música nunca mais tocou Pra que usar de tanta educação Pra destilar terceiras intenções? Desperdiçando o meu mel, devagarzinho, flor em flor Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor Em um codinome, Beija-Flor Não responda nunca, meu amor Pra qualquer um na rua, Beija-Flor
Que só eu que podia Dentro da tua orelha fria Dizer segredos de liquidificador Você sonhava acordada Um jeito de não sentir dor Prendia o choro e aguava o bom do amor Prendia o choro e aguava o bom do amor
A tua piscina tá cheia de ratos Tuas ideias não correspondem aos fatos Ai, o tempo não para Não para, não
Eu não tenho data pra comemorar Às vezes os meus dias são de par em par Procurando agulha no palheiro Nas noites de frio é melhor nem nascer Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer E assim nos tornamos brasileiros Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro Transformam o país inteiro num puteiro Pois assim se ganha mais dinheiro
Ah, e a tua piscina tá cheia de ratos Tuas ideias não correspondem aos fatos O tempo não para Eu vejo o futuro repetir o passado Eu vejo um museu de grandes novidades O tempo não para Não para, não, não para
Compositores: Agenor de Miranda Araujo Neto (Cazuza) (UBC), Arnaldo Pires Brandao (Arnaldo Brandao) (UBC)Editores: Agn (UBC), Brandao (UBC)Administração: Warner (UBC)Publicado em 2018 (05/Nov) e lançado em 2001 (01/Ago)ECAD verificado obra #958113 e fonograma #8889 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM