Paulo Cruz e Zé Eduardo

Última Porteira

Paulo Cruz e Zé Eduardo


Saudade bateu forte no meu peito
Voltei ao lugar aonde nasci
Ao atravessar a última porteira
Ali fui saudado por um bem-te-vi

Avistei o rancho que mamãe faceira
Abanando a peneira, cantando a sorrir
Olhei pro curral e vi meu pai amado
Apartando o gado ouvindo o mugir

Hoje regressei ao lugar que nasci
O mundo lá fora não serve pra mim
O que me adianta viver na cidade
Se a cruel saudade bate tão ruim

Voltei pro meu canto, não tem mais partida
A terra querida jamais deixarei
A felicidade pro meu coração
É este meu sertão que pra sempre amarei

Chegando ali me vi no meu mundo
Parece que tudo sorria pra mim
E na bica d'água eu lavei do rosto
Amargo desgosto que fora senti

Ouvi o galo índio cantar no terreiro
Na cerca de arame duas juritis
Ouvi o piado o inhambu na grota
Na soca da roça o cantar da perdiz

Hoje regressei ao lugar que nasci
O mundo lá fora não serve pra mim
O que me adianta viver na cidade
Se a cruel saudade bate tão ruim

Voltei pro meu canto, não tem mais partida
A terra querida jamais deixarei
A felicidade pro meu coração
É este meu sertão que pra sempre amarei

Compositor: Sebastiao Alves Ferreira (Theo Ferreira)
ECAD: Obra #3612089 Fonograma #831211

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