Tive que contar até três e joguei o coquetel molotov Pra apagar a marca que nem Aguarrás remove Quem dá um dente por mês, em pouco tempo só engole A raiva não digere e só desce o que é mole Vivendo o momento que é bom, levado pela levada Eu boto peso no som, inimigo número dois do inferno Deixei a mente aberta pra juntar o primitivo e o moderno Iluminado, coluna de fogo que arrasa Nada me separa da glória, da segunda casa Um dia fui caça, hoje sou caçador De aprendiz a doutor Como um parto sem dor Nova raça, que não vem pra por panos quentes Meu brilho na cara não é ouro nos dentes Cena perfeita, enquanto um levanta o outro deita Prepara a enxada é hora da colheita
Viver não só de imagem Um personagem da vida real Vê que essa passagem Te torna imortal
Errou, acerta, cochilolu, desperta Nao pedi licenca pra passar A minha porta tá aberta Maior do que antes mas nem perto do tamanho real O que se viu foram as canelas do gigante Maldição chega perto e volta feito boomerang Nao pode me tocar Fui marcado com sangue No vale aprovado No estreito aperfeiçoado Eu vou na certa pois eu sei quem esta do meu lado
Deixa rolar que um dia Alguém vem pra falar no seu ouvido E te lembrar tudo o que eu ja contei Mas não quis escutar
Basta esperar que uma hora vem Pra resgatar o que foi perdido Quando eu me achar então tentarei Sem medo de errar
Compositores: Rodolfo Leite Goncalves de Abrantes (Rodox), Marcus Vinicius Ardanuy Lourenco (Marcus Ardanuy), Fernando Guedes Schaffer (Fernando Schaffer) ECAD: Obra #959203 Fonograma #601402