Aperto de Mão
Esta viola é de pinho
Já foi árve no sertão
Hoje é um instrumento
Que distrai os forgazão
Nas festa e nos catira
Em quarqué adiversão
Ai, ai, ela é a preferida
Pra alegrar os coração, ai
Por isso que eu sempre digo
Que pra ser um forgazão
É preciso ser roceiro
Caboclo de criação
Os violeiro lá da roça
Merece admiração
Ai, ai da nossa mais linda moda
É deles a criação, ai
Violeiro da cidade
São cheio de imposição
Mas não tem capacidade
São uns violeiro embruião
Eles pega moda véia
Diz que é de sua invenção
Ai, ai viver nas custas dos outro
Quarqué um possui galão, ai
Não falo por abatê
Nem pra criar confusão
Mas violeiro da cidade
Pra mim não vale um tostão
Se ajuntasse todos eles
E socasse num pilão
Ai, ai eu garanto que do sumo
Não dava um violeiro bão, ai
Eu também sou violeiro
Essa é a minha profissão
Eu moro aqui na cidade
Mas nasci lá no sertão
Por isso eu fiz esta moda
Fazendo uma saudação
Ai, ai pros violeiro do interior
Vai nosso aperto de mão, ai
Compositores: Armenio Mesquita Veiga (Augusto Mesquita), Horondino Jose da Silva (Dino 7 Cordas), Jayme Thomas Florencio (Jaime Florence)
ECAD: Obra #14629 Fonograma #5681795Ouça estações relacionadas a Vieira e Vieirinha no Vagalume.FM