Está difícil entender a humanidade Ao ver tanta crueldade quase sempre sem razão Qualquer motivo serve pra fazer a guerra Outra vez banham a terra com o sangue do irmão
Grandes potências levam tudo a ferro e fogo E não vê que nesse jogo todo mundo sai perdendo Enquanto brigam esquecem a natureza E não lembram com certeza que o planeta está morrendo
O homem cava sua própria sepultura Com um mal que não tem cura que se chama ambição Feras humanas, garras cheias de veneno Eliminam o pequeno pra não dividir o pão
Lá do infinito alguém deve estar olhando Com tristeza contemplando um quadro desanimador O homem bruto com suas armas de guerra Está destruindo a Terra que Ele fez com tanto amor
Só resta agora pedir a Nosso Senhor Que Ele volte, por favor, para salvar o que resta Estão matando o que há de mais sagrado Os rios são envenenados e queimam nossas florestas
Pra onde foi a consciência do homem Por que não mata a fome do irmão que está morrendo? O ser humano tem seu destino traçado Há tempo está condenado morrer do próprio veneno
Compositor: Jose das Dores Fernandes (Ze Mulato) ECAD: Obra #2729057 Fonograma #1186370