Sou composto de dois lados, um é bom o outro é ruim Não é defeito do corpo, eu gosto de ser assim O que presta e o que não presta, terão sempre o mesmo fim Sou ruim porque não deixo, pisarem em cima de mim
(-Me sinto bem como sou, a minha mania é está Sou servidor dos amigos, sei alegrar qualquer festa Pra defender um pequeno, eu quebro o chapéu na testa Só uso o lado ruim, quando o caboclo não presta)
Não vou atrás de fuxico, nem gosto de lero-lero As pessoas que se humilham, são as que eu mais considero Pra quem faz e acontece, eu lhe chamo cá te espero Ganho bem e me governo, faço da vida o que eu quero
(-Não tenho medo da morte, se um dia ela vier A natureza me trouxe, me leve quando quiser Jamais eu dobro a espinha, pras esses tipo qualquer Só me entrego pra carinho, quando gosto da mulher)
Assim mesmo nem por elas, eu nunca fui governado Gosto delas porque sei, cumprir meu dever sagrado Respeito a china que eu gosto, pra também ser respeitado E a não ser de meu pai, nunca corri de barbado
(-Não sou de muita confiança, nem como nada enrolado Eu preciso dizer isso, porque ando ameaçado Eu sou redondo e não perco pra qualquer tipo quadrado É na hora do perigo, que eu rolo pra qualquer lado)
Vou dar o meu endereço, onde o Gildo Freitas mora No bairro da agronomia, o resto eu explico agora Na parada vinte dois, eu atendo a qualquer hora Sendo puro pode entrar, se não for fique lá fora Em tambor de galo puro, mestiço não calça espora
por nelson de campos
Compositor: Leovegildo Jose de Freitas (Gildo de Freitas) ECAD: Obra #2283533 Fonograma #2372523