Me chamam de grosso, eu não tiro a razão Eu reconheço a minha grossura Mas, sei tratar a qualquer cidadão Até representa que eu tenho cultura Eu aprendi na escola do mundo Não foi falquejado em bancos colegiais Eu não tive tempo de ser vagabundo Porque bom gaúcho vergonha não faz
Eu trabalhava, ajudava os meus pais Eu sempre levei a vida de peão Porque no tempo que eu era um rapaz Qualquer um serviço era uma diversão Eu lidava no campo cantando pros bichos Porque pra cantar eu trouxe vocação Por isso até hoje eu tenho por capricho De conservar a minha tradição.
Eu aprendi a dançar aos domingos Sentindo o cheiro do pó do galpão Eu pedia licença apeava do pingo E dizia adeus assim de mão em mão E quem conhece o sistema antigo Reclame por carta se eu estou mentindo São documentos que eu trago comigo Porque o respeito eu acho muito lindo
Minha sociedade é o meu CTG Porque nela enxergo toda a antiguidade E não se confunda eu explico por que Os trajes das moças não são à vontade E se, por acaso, um perverso sujeito Querer fazer uso e abusos de agora Já entra o machismo impondo respeito E arranca o perverso em seguida pra fora
Ô mocidade associem com a gente Vão no CTG e leve os documento Vão ver de perto que danças decente E que sociedade de bons casamentos Vão ver o respeito, vão ver a alegria Vão ver o capricho desta sociedade E ver o encanto das belas gurias Que possam lhe dar uma felicidade
O meu pensamento agora vai longe Cruzar a fronteira os Estados Unidos Que com certeza esta hora também Arguém me escuta por ter bons ouvidos E ao presidente de lá desta terra Que é deste povo bastante querido Este gaúcho aqui não tem falha Porém eu quero agradecer as medalha Que nesse verso ficar agradecido
A ti ô doutor Antônio gaúcho Que Deus nos conserve a nossa amizade Tu tens razão e merece essa ideia Que Deus te deu tanta mentalidade Por ser um gaúcho, um advogado Que bota e que tira o vivente da grade Eu neste versinho eu quero te dizer Eu peço pra Deus pra Ele atender Que dê pro senhor felicidade
Compositor: Leovegildo Jose de Freitas (Gildo de Freitas) ECAD: Obra #17244 Fonograma #943959