Serenata, serenata, quantas vezes eu te fiz
Ao tranquito mundo afora num canto sem pretensĂŁo
Serenata companheira, quantos sonhos eu povoei
Na garupa de um cavalo, com meu peito e o violĂŁo
Serenata, serenata, quem um dia numa noite
Dessas de lua no campo nĂŁo sonhou te receber?
Serenata de carinho, Ă©s companhia mais linda
De tantos ranchos solitos que o mundo pĂŽde fazer
Serenata, serenata, diga Ă prenda que me mira
Junto Ă fresta da janela o que eu nĂŁo pude dizer
Serenata de silĂȘncio, cuida a flor mais bonita
De todas que jĂĄ plantei pra nunca mais se perder
Serenata, serenata, quanto semblante dormido
Que em mil cores de sorriso, tu pudestes acordar
Serenata madrugueira, eu tenho medo que um dia
A noite esqueça de mim e eu não possa te ofertar
Serenata, serenata, conte ao povo que me viu
Que o cantor que jĂĄ partiu foi noutro campo cantar
Serenata de saudade, nĂŁo tenhas medo do escuro
Pois, neste palco mais puro, fizeste rir e chorar
Serenata, serenata, diga Ă prenda que me mira
Junto Ă fresta da janela o que eu nĂŁo pude dizer
Serenata de silĂȘncio, cuida a flor mais bonita
De todas que eu jĂĄ plantei pra nunca mais se perder
Serenata, serenata
Serenata, serenata