Prisioneiro do silêncio, assim nasceu Inocêncio, sem alma e sem coração Nem sabe ao certo o que espera de braço aberto Seu interior é deserto e os pés fincados no chão
Em seu açoite esquecido dia e noite, condenado a solidão Sofre calado, cabisbaixo encimesmado Chapéu e poncho surrado e os pés fincados no chão
(Velho Inocêncio, Inocêncio velho, teu vazio já não espanta Velho Inocêncio, Inocêncio velho, só se colhe o que se planta)
Por toda vida o tempo lhe deu guarida, cultivando a plantação Cara judiada dois olhos de ver o nada Vai cumprindo sua jornada, e os pés fincados no chão
Seu sobrenome com a quietude se consome, junto as horas de trabalho Nem sabe ao certo, o que espera de braço aberto Seu interior é deserto por ter nascido espantalho ( ) Int.
Compositores: Afonso Machado Greco (Pirisca Grecco) (UBC), Jose Ricardo Martins Moreira (Ricardo Martins) (ABRAMUS), Zeca AlvesEditor: Rama Records Producao e Gravacao de Audiovisu (UBC)Administração: Warner (UBC)Publicado em 2020 (14/Jul)ECAD verificado obra #37264909 e fonograma #31131713 em 27/Out/2024 com dados da UBEM