Chuva na serra como cortinas caindo Qual um véu do céu vestindo o chão de rara beleza Chão que parece uma noiva de verdade Casando com o sol da tarde no altar da natureza
A enxurrada correndo pelos caminhos A orquestra de passarinhos festejam esta união Terra molhada e o beijo do sol poente Faz despertar as sementes que dormem dentro do chão
Chuva na serra, linda noiva do sertão Case com o sol pra nascer desta união Os campos verdes e os botões dos roseirais Milhões de flores branqueando os cafezais Milhões de flores branqueando os cafezais
Chuva na serra despencando-se do espaço Estende seus longos braços pra cumprimentar a terra Na grande festa que a paisagem verdejante Oferece a visitante a risonha primavera
Até parece um lençol na cordilheira Na mensagem alvissareira que Deus enviou sorrindo Depois da chuva canta alegre o acauã Na certeza que amanhã o sertão será mais lindo
Chuva na serra, linda noiva do sertão Case com o sol pra nascer desta união Os campos verdes e os botões dos roseirais Milhões de flores branqueando os cafezais Milhões de flores branqueando os cafezais Milhões de flores branqueando os cafezais Milhões de flores branqueando os cafezais
Compositores: Jose Fortuna (Ze Fortuna), Joao Doracio (Carlos Cesar) ECAD: Obra #15625