Zé Fortuna & Pitangueira

Flor do Baile

Zé Fortuna & Pitangueira

Raízes Sertanejas


Eu estava cantando num baile
Prá esquecer a traição de um amor
Quando ouvi os boêmios dizendo
Entra agora no baile uma flor
Eu olhei para ver quem entrava
E chorei com profunda emoção
Vi que era a mulher que um dia,
Roubou a alegria do meu coração.

REFRÃO:
Flor do baile,
É assim que os boêmios a chamam.
Mas o meu coração que a reclama,
Sabe bem qual a flor que tu és
Flor da lama,
Que fugiu do jardim do meu lar,
E hoje vive tristonha a murchar
Na orgia de seus cabarés.

Quando ela com outro dançava
Embalados por minha canção
Um soluço embargou minha voz
Não cantei e chorei de emoção
Por lembrar que após tantos anos
Onde vim encontrar meu amor
Para mim ela hoje é uma sombra
Mas para os boêmios do baile é uma flor.

REFRÃO:
Flor do baile,
É assim que os boêmios a chamam.
Mas o meu coração que a reclama,
Sabe bem qual a flor que tu és
Flor da lama,
Que fugiu do jardim do meu lar,
E hoje vive tristonha a murchar
Na orgia de seus cabarés.

Compositores: Jose Fortuna (Ze Fortuna), Euclides Fortuna (Pitangueira)
ECAD: Obra #18174 Fonograma #256617

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