Cesar Oliveira e Rogério Melo

Milonga Maragata

Cesar Oliveira e Rogério Melo


Chiripá de saco branco
Lenço atado a meia espalda
E uma vincha aqui se esbalda
Na melena esgadelhada
Na cintura, a carniceira
Companheira de degola
E um “Quarenta” de argola
Pra garantir a querada
Carcaça de puro cerne
Forjada em têmpera guapa
Com a rude estampa farrapa
Plantei tenência de mau
E a descendência da raça
Semeei no eco do berro
Brincando de tercear ferro
Com chimango e pica-pau
Relampeia ferro branco
Também troveja a garrucha
Nesta milonga gaúcha
Que, por taura não se enleia
Peleia dando risada!!
Porque o macho se conhece
Porque o macho se conhece
É atrás do “ S “ da adaga
Debaixo do tempo feio
Só a coragem sustenta!
Pode faltar ferramenta
Mas sobra a fibra guerreira
Pois quem herda a procedência
Do nobre sangue farrapo
Só morre queimando trapo
Peleando pelas ladeiras
Com o instinto libertário
E o tino de um fronteiro
Eu era um clarim guerreiro
Pondo em forma o rio grande
Pois a grito e pelegaço
Fiz a pátria que pertenço
Cabrestear para um lenço
Maragateado de sangue.
Confirmação de Idade

Esta letra possui restrição de idade, você deve ter mais que 18 anos para acessá-la.

Compositores: Francisco Luzardo Silva da Silva (Francisco Luzardo) (ABRAMUS), Tiago Henquer Cesarino (Tiago Cesarino) (ABRAMUS)Publicado em 2006 (06/Out) e lançado em 2006 (20/Jul)ECAD verificado obra #1636036 e fonograma #1153597 em 28/Out/2024 com dados da UBEM

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