Vesti a luz do teu nome E chamei-te pela noite, Entraste no meu sono Como o luar entra na fonte. Trazes estórias e proezas Dizes que tens tanto pr’a me dar, Deixas sombras, incertezas, E partes sem nunca me levar.
E de repente Um mar sozinho, Ninguém na margem Ninguém no caminho, Tão frio. E o teu beijo Mata-me a distância, Ninguém tão perto Pode o que o beijo alcança, E o meu corpo chora Quando o teu vai embora, Porque o teu mundo
É tão longe, Tão longe, Pode o céu ser tão longe. Tão longe, Tão longe, Se a tua voz vive em mim.
Vesti a luz do teu nome E chamei-te pela noite, Entraste no meu sono Como o luar entra na fonte. Trazes estórias e proezas Dizes que tens tanto pr’a me dar, Deixas sombras, incertezas, E partes sem nunca me levar.
E de repente Um mar sozinho, Ninguém na margem Ninguém no caminho, Tão frio. E o teu beijo Mata-me a distância, Ninguém tão perto Pode o que o beijo alcança, E o meu corpo chora Quando o teu vai embora, Porque o teu mundo
É tão longe, Tão longe, Pode o céu ser tão longe. Tão longe, Tão longe, Se a tua voz vive em mim.
Há um deserto que fica, Sou um capitão sem barco, E quando vens pela bruma Acendem-se estrelas no quarto. E dizes: “Trago a luz das sereias, Trago o canto da tempestade”. E como o vento na areia Deitas-te em mim feita metade.
E de repente Um mar sozinho, Ninguém na margem Ninguém no caminho, Tão frio. E o teu beijo Mata-me a distância Ninguém tão perto Pode o que o beijo alcança, E o meu corpo chora Quando o teu vai embora, Porque o teu mundo
É tão longe, Tão longe Pode o céu ser tão longe. Tão longe, Tão longe Se a tua voz vive em mim.
Compositor: Pedro Machado Abrunhosa (Abrunhosa Pedro) ECAD: Obra #23344156 Fonograma #20002287