Na cidade de Barretos depois da festa do peão. Pra cortar cabelo e barba foi entrando um folgazão. Só por trazer no bombacho a poeira do estradão. Que naquela barbearia teve uma decepção ai.
O dono da barbearia por ter certa posição. Na roda da sociedade quis desfazer do peão. Tirou o forro da cadeira faltando com a educação. Dizendo que os boiadeiro acostuma sentar no chão ai.
O peão respondeu eu não aceito lição. E topo qualquer parada na hora de precisão. Com prata do meu arreio eu compro qualquer salão. Com ouro da minha espora faz jóia pra tubarão ai.
O resto da minha traia é ouro fino dos bons. Com o sol o freio brilha na boca do Alazão. O peitoral é formado com vinte e seis argolão. Todos de ouro maciço tem mais seis no cabeção ai.
E falando com o barbeiro foi entregando um cartão. Com a marca peão de ouro rei de todas criação. E puxando a carteira sem fazer objeção. Forrou a cadeira inteira só cheque de milhão ai.
Compositores: Joel Antunes Leme (Pedro Bento) (SOCINPRO), Sebastiao Santana (SBACEM)Editor: Atracao (UBC)Publicado em 2005 (18/Fev) e lançado em 2000 (20/Out)ECAD verificado obra #22833 e fonograma #843033 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM