Pedro Bento e Zé da Estrada

Preto Velho Sebastião

Pedro Bento e Zé da Estrada

Sete Palavras


Declamado:
Preto velho Sebastião, escravo do Coronel Firmino,lá da Fazenda do Engenho Dágua. Preto bom e benzedor. Sabia de tudo. Ouçam sua história::

Lá no fundo da varanda, fica aquele fumaceiro
Quando o Preto Sebastião saboreia o seu palheiro
A procedência do fumo ele sabe pelo cheiro
No seu banco ali sentado, mergulhado no passado
Conta "causo" o dia inteiro

Preto velho Sebastião, benzedor e respeitado
Cura quebranto e defruço, ziquezira e mau olhado
Benze espinhela caida, cobreiro e bucho virado
Simpatia tem de sobra, cura picada de cobra
Doutor fica admirtado

Sua idade ninguem sabe, porque não foi registrado
Tá beirando o centenário, mais ou menos aproximado
Respeita todos os costumes lá dos seus entes passados
A sua crença não muda, o seu galhinho de arruda
Tá na orelha pendurado

Ele sente a natureza e acerta com precisão
A hora que vai chover, se vai ter raio ou trovão
Já desviou tempestade, "rodamoinho" e furacão
Oxalá guia seus passos, um Axé e um abraço
Preto velho Sebastião
Compositores: Ademar Braga Pinto (Ademar Braga) (ABRAMUS), Joel Antunes Leme (Pedro Bento) (SOCINPRO)Editor: Fortuna (UBC)Publicado em 2007 (18/Mai) e lançado em 2005 (19/Jul)ECAD verificado obra #1817662 e fonograma #1232691 em 13/Abr/2024 com dados da UBEM

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