A pena antes tão firme, que doce, na folha branca A mão que lhe sustentava estava agora tão fria Final de vida com jeito de românce inacabado Um solo de clarineta tomando a noite vazia
Se calam tantos fantoches quando o vento é rebeldia O tempo mostrando as garras vem seifar outra existência A alma do escritor verte amor, se faz poesia E a cruz que lhe acompanha é a cruz da sua Querência
Uma música ao longe ecoou na imensidão Talvez seja essa passagem, mais um livro a começar A vida pode ser poeira a escorrer por entre as mãos Mas a alma nessa hora é raiz de cambará
O rumo da liberdade não tem caminhos cruzados Os lírios não se desbotam quando a terra é sentimento Mais um contador de história seguindo pra eternidade Deixando suas pegadas pelo tempo e pelo vento
Então em vez da trombeta, tocou, o Sétimo Anjo, Um solo de clarineta no seu tom de despedida A voz de Deus sussurrando, aos poucos, foi lhe mostrando Que os sonhos que plantamos são maiores que essa vida
Uma música ao longe ecoou na imensidão Talvez seja essa passagem, mais um livro a começar A vida pode ser poeira a escorrer por entre as mãos Mas a alma nessa hora é raiz de cambará
Uma música ao longe ecoou na imensidão Talvez seja essa passagem, mais um livro a começar A vida pode ser poeira a escorrer por entre as mãos Mas a alma nessa hora é raiz de cambará
Uma música ao longe ecoou na imensidão.
Compositores: Sabani Felipe Tassinari de Souza (Sabani Felipe de Souza), Carlos Omar Villela Gomes ECAD: Obra #2327885 Fonograma #1808234