Marlene era tão devota Na cidade onde nasceu Rezar e cuidar da igreja Era o maior gosto seu
Chegou a largar do noivo Porque era um moço ateu Com o coração magoado Preferiu deixar o amado Mas não se apartar de Deus
Naquela noite de março Sexta-feira da paixão Ela ia ser Verônica Pra cantar na procissão
O moço jurou vingança E com um revólver na mão Foi matar sua bem amada Que tinha lhe abandonado Por causa da religião
Coberta de um manto preto Marlene triste cantou E o retrato de Jesus Para a procissão mostrou
Naquela hora sagrada O revólver ele apontou Por um milagre divino O seu revólver assassino Numa cruz se transformou
Arrependido e chorando Acompanhou a procissão Quando Marlene viu ele Com aquela cruz na mão
Fizeram as pazes e casaram Numa feliz união O amor juntou suas vidas E as almas foram unidas Pela cruz da salvação
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Euclides Fortuna (Pitangueira) (SBACEM), Jose Fortuna (Ze Fortuna) (UBC)Editor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2012 (27/Fev) e lançado em 1960 (25/Ago)ECAD verificado obra #1839618 e fonograma #2387025 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM