(“A música me acompanha Desde quando eu nasci “Eu Comparo Meu Bem Com A Rosa” Foi a primeira que eu fiz”)
Eu comparo meu bem com a rosa Que tirada do pé desfolhou Não há dor mais cruel neste mundo Do que seja o desprezo de amor
(“Depois o tempo passou Fiquei moço e numa festa Cantei a primeira vez A valsa “Violão Em Seresta”)
Meu violão em seresta À luz de um luar A natureza em festa Tudo parece cantar
(“Depois mudei pra cidade E a canção derradeira Que eu cantei pra minha amada Foi o “Mourão Da Porteira”)
Lá no mourão esquerdo da porteira Onde encontrei vancê pra despedi Tem uma lembrança minha derradeira É um versinho que eu nele escrevi
(“E aqui distante a saudade Não sai de minha idéia Recordando a minha terra Escrevi “Paineira Véia”)
Paineira véia abandonada Lá na estrada do meu sertão Tem uma história do meu passado Que está guardada no coração
Te conheci, eras pequena Em meio ao mato onde nasceu E todas as tardes eu te regava E assim depressa você cresceu
(“Depois de “Paineira Véia” Todo o Brasil percorri Quantos versos de amor Até hoje eu escrevi
Recordando tudo isso Minha lembrança é sem fim Por isso escrevi “Lembrança” Cujos versos diz assim”)
Vai, lembrança não voltes mais Para acalmar os meus ais Neste dilema de dor Vai para bem longe de mim Não posso viver assim Devo esquecer este amor
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Joao Baptista da Silva (Joao Pacifico), Raul Montes Torres (Raul Torres), Jose Fortuna (Ze Fortuna), Murilo Alvarenga (Alvarenga) ECAD: Obra #6537480 Fonograma #2387052