Um italiano, um baiano e um português Suas mentiras conta um de cada vez (Um italiano, um baiano e um português Suas mentiras conta um de cada vez)
Raios a parta, eu plantei na minha horta Um pezito de repolho, até parece piada Botei esterco, cresceu tanto o lafranhudo Que em sua sombra em pouco tempo descansava uma boiada
Um italiano, um baiano e um português Suas mentiras conta um de cada vez (Um italiano, um baiano e um português Suas mentiras conta um de cada vez)
Apôis menino, eu mandei fazê um machado Com dez metro de largura e quando pronto ficou Vinte pessoa não erguia ele do chão
("Mais raios parta Por que um machado tão grande, oh! baiano? ")
É pra cortar o pé de repolho que o Português plantou
Um italiano, um baiano e um português Suas mentiras conta um de cada vez (Um italiano, um baiano e um português Suas mentiras conta um de cada vez)
Porca mastéla, eu ganhei uma caróça Com quarenta e oito burro do finado meu avô Uma caróça bem maior que seis vagão
("Ó xente mas por que uma carroça tão grande, oh! italiano? ")
Pra podê levá o machado que o baiano fabricou
Compositor: Jose Fortuna (Ze Fortuna) ECAD: Obra #1847839 Fonograma #710815