E de vereda parceiro que o golpe firma na trança Se o braço busca distância no estender da canhada Uma terneira abichada que achata a cola por conta Ritual gaúcho na estampa desta querência sagrada
É de vereda parceiro com a bota sempre estrivada Que aparto um boi na invernada pra garantir o sustento Chapéu tapeado com o vento num barbicacho apertado E um peleguito virado neste fundão mormacento
2 x Salta calando parceiro, salta calando Faz um bichinho e afirma a perna no mas Soca as esporas e afrouxa a boca do pingo Que as zebuada sobra pata por demás
E de vereda parceiro vamos rangindo a carona Num resmungar da chorona nalguma folga domingueira E a sina na por balconera faz esbarrar na cancela Pra tira a poeira da goela num bolicho de fronteira
E de vereda parceiro que a noite vem espiando Junto aos buracos do rancho de uma pelea passada E o vicio ronda a indiada num destorcido com canha Piscando um olho na sanha e mentendo sorte clavada
2x Salta calando parceiro, salta calando Faz um bichinho e afirma a perna no mas Soca as esporas e afrouxa a boca do pingo Que as zebuada, sobra pata por demás.
Compositores: Juliano Marcio Gomes Avila (Juliano Gomes), Fernando de Souza Soares (Fernando Soares) ECAD: Obra #30964417 Fonograma #1741210