Marcos Violeiro e Cleiton Torres

Nas Garras da Saudade

Marcos Violeiro e Cleiton Torres


Eu estou nas garras de uma saudade
Aqui na cidade vinte e quatro horas
Saudade da roça e da casinha branca
Onde o galo canta ao romper da aurora

Lugar que passei minha juventude
Com toda a saúde e muito vigor
Domando cavalos e jogando laço
Paixão proibida foi o meu fracasso
Deixei para sempre o meu recanto do amor

Domingo de missa lá na capelinha
Tinha batizados e consagração
Chegava os festeiros trazendo as ofertas
Para realizarem o grande leilão

A moça faceira vestida de chita
Cheirosa e bonita, mas não dava bola
E o bom violeiro pra desabafar
E pra não chorar machucava a viola

Esta saudade falta com o respeito
Não tem o direito me fazer chorar
E a viola geme encostada no meu peito
É o único jeito de me consolar
E a viola geme encostada no meu peito
É o único jeito de me consolar


Eu estou nas garras de uma saudade
Aqui na cidade vinte e quatro horas
Saudade da roça e da casinha branca
Onde o galo canta ao romper da aurora

Lugar que passei minha juventude
Com toda a saúde e muito vigor
Domando cavalos e jogando laço
Paixão proibida foi o meu fracasso
Deixei para sempre o meu recanto do amor

Domingo de missa lá na capelinha
Tinha batizados e consagração
Chegava os festeiros trazendo as ofertas
Para realizarem o grande leilão

A moça faceira vestida de chita
Cheirosa e bonita, mas não dava bola
E o bom violeiro pra desabafar
E pra não chorar machucava a viola

Esta saudade falta com o respeito
Não tem o direito me fazer chorar
E a viola geme encostada no meu peito
É o único jeito de me consolar
E a viola geme encostada no meu peito
É o único jeito de me consolar

Compositor: Dom Miguel

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